Clique aqui para ler a mensagem 64377 do senhor Willy Macedo.
É deplorável o que foi escrito pelo senhor Willy Macedo. Seus escritos ferem às mentes mais lúcidas da sociedade montesclarense. Montes Claros vem sim evoluindo e como consequência disso resulta o despertar dessas consciências.
A vida atribulada e desenfreada das grandes cidades, acabam que despertando seus cidadãos e disso resulta na criação de leis que sejam boas e de comum acordo para todos. Porém nem todos conseguem ver e entender os benefícios destas leis, dai existirem os infratores e seus apoiantes, como é o do senhor Willy Macedo.
Fui frequentador e trabalhei como barman em vários locais de shows, festas e discos. Isso inclui Shibuya e Roppongi, em Tóquio. Também passei por Lisboa, Cascais, Porto, Braga, inclusive estive na Pacha de Esposende e também no primeiro Rock in Rio Internacional, em Portugal. Acredito que não será necessário citar aqui os outros tantos locais por onde passei e trabalhei. E se o faço é apenas com o intuito de esclarecer como um conhecedor de causa.
Eu sou um desses neuróticos da qual a zona rural não saiu de dentro de mim, como este senhor citou. Nasci e me criei em Montes Claros e foi ai e nas zonas rurais dai, onde aprendi as maiores lições de vida. Aprendi o quanto é bom e salutar sentar no terreiro ao lado de uma fogueira, principalmente nas noites frias de inverno, para contar estórias, já que a fazenda do meu avô no município de Itacambira, felizmente não tem rede elétrica. Essas estórias eram as vezes interrompidas, pelo medo do brilho dos olhares que apareciam no meio da mata, que nada mais era que a luz da fogueira refletida nos olhos das raposas, que saíam para caçar comida e outras vezes éramos interrompidos pelo latido dos cães que avistavam algum tatu.
Sem luz elétrica, não tínhamos televisão. O que fazia com que dormíssemos mais cedo, geralmente antes das 22h. Assim, aproveitávamos as melhores horas do sono, que são justamente das 22h a meia noite. Dormindo cedo, acordávamos também cedo, muitas vezes antes da 6h, algumas vezes de forma natural outras vezes éramos despertados pelos pássaros-pretos, canários, sabiás, bem-te-vis, ferreiros ou trinca-ferros. Aproveitávamos assim o dia da melhor forma possível.
Se não tivesse conhecido essa tranquilidade e paz do meio rural, talvez também afirmaria equivocadamente que o mundo não tem mais conserto. Mas felizmente isso não é verdade. E é justamente isso o que vem querendo dizer as centenas de pessoas que se manifestam aqui neste jornal. Pessoas como José Prates e a senhora Ruth Tupinambá e mais recentemente Alison Mota, Patricia, Elio Soares Ribeiro, Mauro Rocha Athayde, Gabriel, Marcelo, Antônio Eustáquio Freitas Tolentino e J. Francisco, só para citar algumas.