(Publicado no blog www.marden.co.cc)
Nós, seres humanos, fizemos vários progressos desde o aparecimento de nossa espécie neste planeta. Mas também fomos responsáveis por varias catástrofes que a história já pode registrar. Porém há certos tipos de impacto que causamos que as vezes se tornam muito difíceis de detectar.
Recentemente ocorreu a morte de milhares de pássaros, mais de 2.000 registrados e alguns dizem que foram mais de 5.000 aves mortas, no município de Beebe, Arkansas, EUA. Ainda não se sabe a causa para tal fenômeno, que tem uma característica bem particular. As mortes foram registradas apenas dentro do município.
Fenômenos de mortes massivas de pássaros, vem se tornando comum e já foram registradas outras vezes, em várias partes do globo. Este fenômeno já foi registrado em outras partes dos Estados Unidos e também bem próximo do Brasil, na Argentina e no Chile. Muitas destas mortes ainda sem uma explicação racional.
O que faz deste caso, que ocorreu na virada do ano, um caso particular e intrigante, foi o fato de não ter sido registrado mortes de aves fora do município, dai descartando as possíveis causas por contaminação, quer pela agricultura ou pelos rios. E fez com que fosse levantada outras hipóteses que merecem a pena serem estudadas. Uma delas foi relacionar o fato a dois tipos de poluição, causada pelo ser humano: a poluição luminosa e a poluição sonora em simultâneo.
Estas aves, tem uma audição mais sensível que nos mamíferos. Caso se possa confirmar as mortes destas aves e seu provável relacionamento aos fogos de artificio, por causa da poluição luminosa e sonora na virada do ano, muitos outros estudos deverão surgir a partir deste caso. Por exemplo, outras perguntas surgirão como: Que impactos causariam os fogos de artifícios (poluição sonora) em gestantes com poucas semanas de gravidez, onde se inicia a formação auditiva de seus bebês?
Esperemos que casos como este encontre logo uma causa provável e uma solução racional. E que as pessoas não se deixem distrair com estórias apocalípticas e outras de finais dos tempos, como o tão baforejado 2012.