Montesclareou: Ozimandias

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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Ozimandias

Conheci um viajante de uma terra antiga que disse: “Duas imensas pernas de pedra, sem tronco, jazem no deserto. Junto a elas, parcialmente afundado na areia, um rosto despedaçado, com o lábio franzido e enrugado em um sorriso escarnecedor de frio poder, demonstra que o escultor bem intuiu tais paixões, que ainda sobrevivem, estampadas naquelas coisas sem vida, a mão que os forjou e o coração que às alimentou; no pedestal há a seguinte inscricao: ‘meu nome é ozimandias, rei dos reis: olhem para os meus feitos pujantes e desesperem-se!’ nada resta além disso. Ao redor daquela ruina colossal, ilimitada e desnuda, as areias solitárias e planas, espalham-se ao longe” - “Ozimandias”: por Percy Bysshe ShelIey (1817)

O poema acima foi extraído do livro Colapso – Como As Sociedades Escolhem o Fracasso ou o Sucesso de Jared Diamond. Leitura recomendável para se tentar entender como as escolhas de nossos líderes podem levar toda uma sociedade ao fracasso e até a extinção ou ao sucesso.

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