Quanta coisa aqui já não foi escrita sobre o barulho em Montes Claros? Quantos não expressaram seu descontentamento contra essa situação calamitosa? Quantas promessas não foram ditas aqui para acabar com tal problema? Este autor inclusive já aqui veio manifestar, somando suas opiniões, no intuito de poder tentar ajudar. Muitas vezes parece-nos que a opinião distante e o exemplo vindo de longe, como em nosso caso da Inglaterra, ou de outros que aqui escreveram de norte à sul do Brasil, pouca importância teve.
Até aí tudo bem, em terras distantes as realidades podem ser sim diferentes. Mas e quanto aos exemplos que vem de perto de nós, como foi o caso da opinião expressada na mensagem 68617 pelo Sr. Antônio Pacheco da cidade de Frutal – MG? Como numa cidade com pouco mais de 50.000 habitantes, a policia conseguiu atuar ouvindo seus moradores e chegando a fazer num mesmo dia DUAS apreensões dos infratores, juntamente com seus equipamentos de som? Neste caso citado, está demasiadamente perto de nós para tentarmos nos eximir da culpa!
Graças à esta mensagem do Sr. Pacheco, que foi possível ser despertada a curiosidade e o raciocínio lógico de outra leitora deste mural. A Sra. Marilene, da mensagem 68619, chega a fazer umas indagações bem interessantes, senão vejamos: "Sobre amensagem 68 617, de Frutal, Minas Gerais: se as leis do Brasil são as mesmas em todo o território nacional, se a lei ambiental de M. Claros é até das mais completas de Minas, se a Polícia Militar de Minas Gerais é a mesma e única e respeitada em todo o Estado, por que o atendimento à população é diferenciado de uma cidade para outra, como se vivêssemos em distintos países ?? (...)”
Caberá agora às nossas autoridades vir a este mural e dar um esclarecimento à população, porque com certeza essa dúvida não é exclusivamente de uma única pessoa. Mas não precisamos ser filósofos, psicólogos ou sociólogos, para entendermos que parte dessa discrepância que se nota em Montes Claros em relação às outras cidades no combate à poluição sonora, seja devido a uma falta de Força de Vontade ou carência de Vontade Política, para resolver tal situação. Os exemplos são vastos, do que poderia ser feito, para combater tal situação. Sabemos o que dá certo e o que não dá certo. Sabemos onde atuar, como atuar e quando atuar, sempre amparados pela lei.
Enquanto a Prefeitura, representada pelo prefeito Sr. Luiz Tadeu Leite não cobrar medidas cabíveis de sua secretaria do meio Ambiente, representada pelo Sr. Aramis Mameluque e a Polícia de Meio Ambiente, representada pelo Major Nivaldo Ferreira Neto, não vierem a público manifestar, quase que diariamente, suas ações tomadas e seu respectivo progresso, pouco ou nada adiantará, porque os infratores se sentirão como sempre sentiram, em terras sem lei. Onde o que vale é a vontade de alguns e não da maioria. Dando a sensação de que em Montes Claros não existe Poder Político e sim Coronelismo. Vamos colocar a Vontade Política em ação e acabar de uma vez por todas com essa situação que já vem se estendendo em demasia. Cumprindo a lei sem olhar a quem.
E a população, pouco a pouco esclarecida e despertada, também poderá ajudar nesta luta que precisa ser vencida pelos seres de bem. A população deveria demonstrar seu descontentamento com o abuso sofrido, fazendo manifestações pacíficas como já sugeri antes e recentemente foi também sugerido pelo muralista Sílvio Almeida, mensagem 68593, onde propõe à população, que vistam seus pijamas e saiam em passeata, para chamar a atenção de nossas autoridades e os donos dos estabelecimentos. Hoje as mídias sociais tem um valor fundamental e um forte peso, além de estar em favor do povo. E ninguém irá querer ver manifestações e passeatas, perto de visitas importantes como a da Presidenta Dilma Rousseff ou em época que se aproxima a corrida eleitoral. Não é mesmo?
Sou acadêmico da Unimontes e sou só mais um estudante da grande comunidade universitária de Montes Claros.
ResponderExcluirMontes Claros ainda é uma cidade tranquila e a poluição sonora de que tanto reclamam está diretamente relacionada aos eventos e festas da cidade.
Pode até ser correto combater a poluição sonora, mas é uma medida que nem de longe agrada todos, principalmente os jovens que buscam momentos de lazer nas festas e eventos da cidade.
Portanto, seria muito ingênuo achar que o combate da poluição sonora é unanimidade.