quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
GVT em Montes Claros?
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Uma resposta para o senhor Willy Macedo da mensagem 64377.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Barulho e mais barulho.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
A sociedade esclarecida.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Internet de 1Gbps. Será que a Lei de Moore se aplica à Montes Claros?
A lei de Moore, foi criada em 1965 pelo americano Gordon E. Moore, na época presidente da Intel. Ele previa que os processadores dobrariam sua capacidade de processamento e que teria seu custo reduzido pela metade num prazo de 18 meses. E foi o que vimos ocorrer de lá para cá. Alguns preveem o fim desta lei, devido ao tamanho muito reduzido a que chegaram os micros processadores ou devido a substituição por uma outra nova tecnologia.
Mas o que quero frisar aqui sem perder a linha de raciocínio, é que em 18/10/2008 (há dois anos atrás) escrevi para o montesclaros.com um texto com o título “ESTAREMOS TODOS CONECTADOS!?”, onde citava internet de 20Mbps o que parecia uma utopia para a realidade da época (ou ao menos para nós montes-clarenses). Justamente um ano depois em 15/10/2009, escrevi outro texto “Veloz Cidade... Velocidade... Será?” onde fazia criticas quanto a baixa “Veloz Cidade” da internet e dos altos preços praticados na cidade de Montes Claros. Citei, na época à titulo de comparação, preços de R$20,00 ao mês por uma internet de 8Mbps, que eram praticados em Londres.
E o que mudou depois? Pois bem, hoje temos uma super banda-larga de 1Gbps (um Giga bits por segundo ou 1000 Mbps) a um custo de US$26,00 ao mês, o que daria algo em torno de R$43,42 apenas. Estou falando da cidade de Hong Kong e do provedor City Telecom (H.K). Acredito que talvez seja mais barato do que 1Mbps fornecido pelos provedores de Montes Claros. Estou certo?
Será que da para ver o abismo no qual estamos caindo? Será que nossos governantes não percebem que estamos nadando contra a mare, ou seja, contra a lei de Moore? E que isso traz grandes impactos sociais e econômicos para a nossa gente? O que faremos quando necessitarmos de engenheiros especializados em fibra óptica? Engenheiros de multimídia? Como faremos quando nossos executivos necessitarem comparecer a uma reunião online? Ou quando forem atualizar seu conhecimentos através de webnarios?
Se continuar assim, estaremos (des)conectados do mundo. Seremos um bando de analfabetos a nos vangloriar de termos a eleição mais rápida do mundo. Neste quesito, conseguir os votos dos eleitores, nossos políticos conseguem agir à velocidade de 1Tbps e quase que gratuitamente, quase.(1Tbps = 1.000.000.000 Kbps – onde Kbps é ainda a unidade de medida da velocidade de internet, conhecida pela ínfima população de Montes Claros que consegue ter acesso à internet).
terça-feira, 6 de abril de 2010
Londres, São Paulo e Montes Claros.
sábado, 20 de março de 2010
Apagar os Apagões.
Em escalas mundiais não estamos preparados para suprir toda a demanda de energia que o mundo necessita. E o problema só agrava com o crescimento da China e da Índia. Estima-se que 2/3 da humanidade (4,4 bilhões de pessoas) não há realizado uma chamada telefônica e que 1/3 (2,2 bilhões de pessoas) não tem acesso a eletricidade. E a menos que nos ocorra uma nova revolução, não poderemos ver uma luz no fim do túnel. E revoluções sempre nos causam um certo descredito ao começo, como foi o caso da maquina que funcionava a carvão, ninguém suporia que esta mesma maquina poderia funcionar a vapor. Mas parece que esta nova revolução já começa a dar os primeiros sinais.
A próxima revolução, ou a chamada terceira revolução, sera a revolução energética e pelo que tudo indica, se caracterizara pelo hidrogênio. Sera aproximadamente como ocorreu com a WWW ( world wide web ), portanto num futuro próximo estaremos acostumados com termos como: HEW ( Hydrogen Energy Web ), ou uma rede de energia de hidrogênio. Imagine um carro funcionando a hidrogênio, ele alem de funcionar a “agua” estaria liberando vapor de agua ao invés de dióxido de carbono como acontece atualmente. A energia excedente serviria para armazenar umas pilhas de combustíveis que por sua vez poderia alimentar todos os aparelhos de uma casa. Ou seja, seriamos os produtores de nossas próprias energias e poderíamos vender o excedente.
Parece uma visão utópica ou futurista, mas se analisarmos os preços elevados dos combustíveis que mais cedo ou mais tarde terá a sua vida útil extinta e com tendencia dos preços serem exorbitantes num futuro próximo, não seria tao utópico pensar assim. Apenas para se ter uma referencia, nos anos 90 o barril de petróleo chegou a US$ 10 o barril, em 2002 rondava os US$ 24 e teve sua maior alta em julho de 2008 atingindo os US$ 147. Portanto, a economia do hidrogênio seria a forma mais justa e democrática de distribuição de energia para todos os habitantes deste planeta. Assim ficaremos livres e independentes de grandes fornecedores de energia e consequentemente evitaremos muitos apagões.
Fonte: A economia do hidrogênio – Jeremy Rifkin.
domingo, 21 de fevereiro de 2010
DDU – Disque Denuncia Unificado
sábado, 20 de fevereiro de 2010
A caixa de Pandora
sábado, 16 de janeiro de 2010
Frases Simples
Os humildes, que nem sempre são iletrados, costumam de forma bem simples cunhar frases que cabem ao entendimento de todos. Então como explicar que pessoas ou um grupo delas se parecam umas com as outras, mesmo sendo externamente diferentes? Daí surgem expressões como: farinha do mesmo saco.
Frase que cabe perfeitamente aos nossos representantes políticos. A farinha está de tal forma mesclada, que fica dificil saber qual é qual. Ao provar da tal farinha, toda ela tem o mesmo gosto. Separadas, poderiam até ter sabores diferentes, mas juntas, viram farinha do mesmo saco. Mas alguém poderia dizer: farinha é tudo igual mesmo ou tem o mesmo sabor. Mas será que tal pessoa já ouviu falar ou já provou da farinha de Morro Alto?
E ai surge outra frase, como que uma complementando a outra: É pelos frutos que se conhece a árvore. Outro belo ditado popular. Mais uma vez, de forma bem simples, humildemente inculcado em todos os seres, este ditado fica de fácil entendimento até para quem nunca frequentou uma sala de aula. Qualquer campesino sabe perfeitamente que uma laranjeira (pé de laranja) só pode dar laranjas e dela não se pode esperar outros tipos de frutos.
Sendo assim, “cada um dá o que tem”. Portanto é quase em vão esperar bons frutos dos nossos atuais representantes. Escolhemos a árvore errada para deleitarmos sob sua sombra. Até que não saibamos escolher uma árvore robusta, frondosa e bem enraizada, só poderemos colher frutos como os que vimos colhendo até agora: frutos insípidos. Praça de Esportes, Urbanizaçao do centro da cidade para o melhoramento do trânsito, Desmatamento da Serra do Sapucaia, Carnaval em locais proibidos por lei e outros tantos frutos que provamos e que ainda iremos provar, como bem retratou Waldyr Senna Batista em sua crônica “bala na agulha” de 08/01/2010 publicada aqui no montesclaros.com.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Ozimandias
Conheci um viajante de uma terra antiga que disse: “Duas imensas pernas de pedra, sem tronco, jazem no deserto. Junto a elas, parcialmente afundado na areia, um rosto despedaçado, com o lábio franzido e enrugado em um sorriso escarnecedor de frio poder, demonstra que o escultor bem intuiu tais paixões, que ainda sobrevivem, estampadas naquelas coisas sem vida, a mão que os forjou e o coração que às alimentou; no pedestal há a seguinte inscricao: ‘meu nome é ozimandias, rei dos reis: olhem para os meus feitos pujantes e desesperem-se!’ nada resta além disso. Ao redor daquela ruina colossal, ilimitada e desnuda, as areias solitárias e planas, espalham-se ao longe” - “Ozimandias”: por Percy Bysshe ShelIey (1817)
O poema acima foi extraído do livro Colapso – Como As Sociedades Escolhem o Fracasso ou o Sucesso de Jared Diamond. Leitura recomendável para se tentar entender como as escolhas de nossos líderes podem levar toda uma sociedade ao fracasso e até a extinção ou ao sucesso.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Similitudes entre os “Arautos do Evangelho” e a Ilha de Páscoa.
Sempre estamos ligados à duas correntes de pensamentos: a do bem ou a do mal. Por instintos animalizados tendemos ser egoístas (praticando o mal) e a medida que vamos estudando e nos aperfeiçoando, tomamos consciência do nosso verdadeiro “eu” e passamos assim, lentamente, a ter pensamentos altruístas (praticando o bem), que são justamente os pensamentos contrários dos pensamentos ou práticas egoístas.
A prática egoísta pode acabar com povos e raças ou com impérios. A história nos dá testemunho disso. Mas muitas vezes não nos damos conta que estamos praticando o mal ou em outras vezes omitimos tais fatos e nem que para isso tenhamos que fazer uma “gambiarra”, como na linguagem bem coloquial de montes claros, ou como costuma dizer meu pai: “passa-se um mel de coruja”.
A Ilha de Páscoa pode ter sido um exemplo de pensamentos e práticas egoístas. A Ilha de Páscoa, é uma ilha da Polinésia oriental localizada no sul do Oceano Pacifico, e está há 3.700 km de distância da costa oeste do Chile. Ela é bem conhecida pelos seus “moais”, estátuas gigantes com estatura entre 5 a 22 metros de altura. Ali havia um povo (antes da chegada dos europeus) que se desenvolveu e cresceu. Mas a derrubada de suas florestas, o desleixo com o meio-ambiente e a falta de ação dos seus líderes, levaram esta sociedade a pura e simples extinção, como bem demonstra Jared Diamond no seu livro: Colapso – Como as sociedades escolhem o fracasso ou o sucesso.
Parece que nós, motesclarenses, também estamos construindo os nossos “moais” e não importa o nome que a eles venhamos dar. Sim, poderemos chamá-los de “Arautos do Evangelho” com o intuito de tentar ludibriar a nossa sociedade, mas sabemos que o “mel de coruja” tem gosto de fel. Sendo uma associação, é portanto uma Pessoa Jurídica de Direito Privado. E quanto às outras outras sociedades, associações e fundações que também são Pessoa Juridica de Direito Privado e que sejam sem fins lucrativos, poderão também comprar o seu pedacinho de terra no Parque da Sapucaia? E lá construirem também os seus “moais”? Para que fiquem no alto, demonstrando o seu poderio, afinal somos de “utilidade pública”, ainda que tenhamos certa dificuldade em definir que público é este.
Acredito que um dia (se nada for feito para que isso se reverta) haverá historiadores, assim como Jared Diamond, relatando que um dia houve uma sociedade que se orgulhava e se proclamava: "Princesa do Norte" ou "Coração Robusto do Sertão Mineiro" e que seu povo era trabalhador, como um “arraial de formigas localizado às margens de uns Montes Claros”. E que por descuido de uns, por desinformação de outros e ganância de muitos, nada sobrou além dos seus “moais” no meio do deserto.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
A "Pedra" no meio do caminho.
“No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho...”
Carlos Drummond de Andrade
Confesso que não sei que pedra era essa e nem o seu tamanho, tão pouco saberei dizer de qual caminho se tratava, mas o nosso conterrâneo mineiro, Carlos Drummond de Andrade, nos deixou um poema que é de muita serventia até nos dias de hoje.
Na minha opinião pessoal esta pedra poderia não ser uma pedra e o caminho também poderia não ser um caminho. Então o que poderia ser? Podem perguntar alguns. Ao meu ver esta pedra poderia ser uma simples palavra ou uma verdade. E este caminho seria o dever a ser cumprido, que é o da retidão, portanto um caminho norteado. E qualquer desvio deste caminho, estaria lá ela, a pedra.
É sabido que os tempos são outros e os que tinham o costume de enganar no passado, já não o podem fazer usando as mesmas táticas antigas. Este jornal montesclaros.com vem demonstrando que ja faz parte destes novos tempos e está sendo considerado o único porta-voz de uma sociedade antes tão sofrida e combalida. Um jornal do povo, feito para o povo e também pelo povo.
Esperamos que os dirigentes e todos os colaboradores deste jornal, possam continuar nesta bela mas árdua tarefa, que é a de representar o povo que não tem voz. E quanto àqueles que não sabem ou não querem cumprir o seu dever de cidadão digno e honrado, que intenta passar por cima das leis para beneficio próprio, fiquem sabendo que agora mais do que nunca, há uma pedra no meio do caminho!
Feliz 2010!